• 1. Enredo e História: a sutil diferença entre os dois termos

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    É até esquisito pensarmos que há uma distinção entre os dois termos que permeiam nossas vidas, até porque se vermos em nossos dicionários, seus significados são correlatos. Pelo que conhecemos da escola, até parecem se tratar da mesma coisa mas na realidade são conceitos distintos. 


    Vejamos o caso do uso no cinema:


    Quando assistimos a um filme, vemos e ouvimos informações que contam alguma situação e nisso, presumimos o que está acontecendo pelo que nos aparece claramente na tela e também pelo que deduzimos a partir do raciocínio.  Tais situações a partir de tais informações compõem o que chamamos de história.


    O que há na história nos comunica pela forma do filme e supomos o que está acontecendo a partir da construção da linguagem cinematográfica enquanto a recebemos. A maneira como a história é estruturada e apresentada através de imagens e sons é fundamental para que não só se desenvolva o processo de compreensão narrativa mas também se manifeste o estilo artístico do filme.


    Bom, o que são aquelas informações alheias ao mundo da história mas que ainda assim estão sendo apresentadas para nós, espectadores e compõem um sentido em nossas suposições? Ora, são a parte tênue que distingue o enredo da história… É a totalidade do filme que estamos em contato. Ele transpassa a realidade do mundo narrativo justamente por adicionar fatores que podem influenciar o entendimento da situação retratada no produto cinematográfico.

    Quando estamos de frente com o enredo, buscamos pistas para entender a história. Esse processo gera, instintivamente, os laços emotivos do ato de assistir a um filme. É nesse ponto que é importante que nós, enquanto roteiristas, saibamos distinguir as duas situações. Causar emoções em nossos espectadores é intrínseco ao nosso majestoso trabalho.





  • O roteiro cinematográfico

  • Como se faz um roteiro?

  • Personagens: quem vive ou a quem sucede a história sendo contada

  • A narrativa e o plot: começo, meio e fim

  • A estrutura do roteiro